Homem Só, Meu Irmão***
Tu, a quem a vida pouco deu,
que deste o nada que foi teu
em gestos desmedidos...
Tu, a quem ninguém estendeu a mão
e mendigas o pão dos teus sentidos,
homem só, meu irmão!
Tu, que andas em busca da verdade
e só encontras falsidade
em cada sentimento,
inventa, inventa amigo uma canção
que dure para além deste momento,
homem só, meu irmão!
Tu, que nesta vida te perdeste
e nunca a mitos te vendeste
– dura solidão –,
faz dessa solidão teu chão sagrado,
agarra bem teu leme ou teu arado,
homem só, meu irmão!
Intérprete: Luiz Goes
in LP Canções do Mar e da Vida, Columbia/VC, 1969
Letra e música: Luiz Goes
*** Cortesia de Álvaro José Ferreira, [Amigos do Lugar ao Sul], Pérolas da Música Portuguesa votadas ao ostracismo (12)
Novembro, 27 ~ FADO - Património Imaterial da Humanidade
José Malhoa, O Fado (1910)
*** O fado é Património Imaterial da Humanidade segundo decisão hoje tomada durante o VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura - UNESCO.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/fado-e-patrimonio-imaterial-da-humanidade-video=f690692#ixzz1ev995rNn
Etiquetas:
Expresso,
Fado,
José Malhoa,
Património Imaterial da Humanidade,
Unesco
Setembro, 22 ~ a visita do Ricardo ;)
Ricardo Morais, Fernando Pessoa
a surpresa
da visita - da prenda
Ricardo foi aluno da A.A.
(2008-2009/2010-2011)
(2008-2009/2010-2011)
Etiquetas:
António Arroio,
prenda,
Ricardo Morais,
surpresa,
visitas de estudo
Julho, 14 - E.S. ~ "era uma vez uma Nobre profissão"***
*** De G.:
"19:30 e adiante:
- na terra do Terra, a «flute» de E. Bio com frutos vermelhos esteve bem com o Colar Mineral de S. G. - escolha do trio T. A. + E. M. + C. F.
D. lembra-se que, nos primeiros tempos do Velho Palácio, a palavra que foi encontrando para selar o Estilo de E. S. foi: MATERNAL
Explicando: autoridade suave para as Viagens com Meninos e Meninas.
É a Palavra que mantém, havendo outras, naturalmente - apesar de algumas agudezas recentes, mais do contexto que da Própria, reconheça-se.
E. S. é uma das últimas do «era uma vez uma Nobre profissão», quando a Carreira ainda não fora arrasada - e o Mérito ainda não era medido a «gráficos de Barras»
Sai de Cena - de preferência para Outra - com a Leveza de uma Idade que «passou a perna ao Tempo Cronológico» - registe-se a Raridade
[não peçam discursos a D. - Emb(r)uchou]
[Camões esteve como Anfitrião, também]
ALELUIA"
a beiroa, com o pormenor da gravura do Magnífico Anfitrião,sonha
hum...hum...
SI J'ETAIS RICHE
...
Etiquetas:
António Arroio,
Eduarda Silva,
si j'étais riche
Subscrever:
Mensagens (Atom)